sábado, 22 de março de 2008

Caminho beirando a loucura



Quantas vezes já não me sentei num lugar cheio e desejei estar sozinha.
As vezes eu tenho disso: Sinto vontade de estar sozinha. Sempre em um ambiente muito cheio, num momento forçado ou num dia que nada dá certo. Sinto vontade de pensar, se possível deitada, quieta.
Incrivelmente, tendo oportunidade de ficar quieta, eu gostaria de dar um golpe em toda a água parada em que me encontro no momento, ver tudo revolver e se mexer. Quero estar acompanhada, me sentir sortuda, rir descontroladamente ao lado de alguém e melhor: sem motivo algum.
Porque convenhamos, se eu estiver na rua e sentir vontade de rir, por qualquer momento engraçado que eu possa lembrar, eu terei que dar um jeito de me segurar ou serei uma adolescente descontrolada e sem amigos que ri de sua desgraça sozinha. Não posso rir na rua, e não sei quem foi que ditou a regra de que eu não posso rir na rua.
Mas pensando bem, rir na rua seria sem graça. O riso duraria no máximo 5 segundos porque
simplesmente não tem graça rir sozinha. O riso é mais gostoso quando tem alguém pra te ver sorrir.
Como eu não posso rir sozinha, quando estou andando sozinha na rua e não posso rir, eu então decido pensar. Porque pensar na rua é uma coisa extremamente comum: eu vou andando e pensando, pensando e andando e ninguém tem nada a ver com isso. É tão bom andar pra pensar, porque eu passo pelas pessoas e elas nem imaginam o que eu estou pensando e eu também não imagino o pensamento delas, porque nunca parei pra pensar nisso.
Daí eu vou fazendo o meu caminho habitual (
um dia eu fiz esse caminho acompanhada. aqui eu o encontrei e ali ele me cutucou. nunca me esqueço da vez que eu disse isso pra certo alguém, bem aqui...) e vou me lembrando de certos acontecimentos da minha vida, cada dia um, mas sempre girando em torno da mesma coisa. "Nem tudo está como eu imaginava, mas isso não quer dizer que seja ruim".
Me obrigo a pensar de que eu estou onde eu queria estar e as vezes eu até consigo me fazer acreditar nisso. Ou penso que acredito.
Penso, porque me sinto sozinha e não posso rir porque estou pensando na rua e quando eu penso eu estou acompanhada e quando rio eu estou desarmada.


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Juro que eu tô com medo desse post, eu ainda não li pra ver no que vai dar. Perdoem-me se saiu muito ruim, mas foi um MEGA surto, porque eu nem sequer tinha idéia do que eu ia postar quando eu apertei o botão de publicar o_O

7 comentários:

'-Kelly Viana' disse...

Muié,se serve de consoloeu tbm já senti essa vontade,mas ás vezes sinto uma vontade de ver gente,mas é bom está só com nós mesmo..bjOo!

Anônimo disse...

amei

Jessica disse...

Olhaá´só, nao ficou ma bosta, memso pq esse post diz a realidade em que vivemos, mesmo que nignuem quiz riri na rua...já sentiu vontade de chorara, eu jah senti vontade de chorara na rua, mais se eu fizesse issoo iriam pensar que eu esariaa perdida, ou quem sabe brigadoo com meus pais ....sabee as pessoas nao sabem a realidade em que vivemos elas so sabem que todos tem seus problemas e suas desavenças com o mundo... mais quando se trata de sentimentos nignuem sabe de nada .....
Nem mesmo aquelas pessoas que agnte pensa que sabem saca??

oO.

Anônimo disse...

amo o blog ;D

tu escreves muito bem mocinha^^

=***

Alessandra Castro disse...

Ai querida entendo estes surtos e pior é quando quem está a nossa volta não respeita. As vezes eu super gosto de andar de onibus só, com meu mp3 e meus pensamentos e meu pai insiste em me pegar de carro. Parece q naum entende q poxa, quero um minuto de solidão pode ser? Beijos ;*

Cássia Sena disse...

Ahhh Aninha, adoro rir sozinha...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!

Viu???

Bjus****

ContaPraMarcela disse...

Aninha.. q saudade de tu!!!
Desculpa o sumiço.. correrias e mais correrias. Nem sei se páro pra viver.
Mas bom ver que seu blog continua andando, bonitinho.
Beijos, e saudades!