
sai tudo tão distorcido que nem a gente entende. Aí surge a dúvida: a gente sente o que sente, ou sente o que falou? O que era pra ser simplesmente amor, acaba virando um não-sei-do-que-se-trata-mas-sinto-borboletas-esvoaçando-pelo-meu-estômago.
Assim, ao invés de nos preocuparmos com o sentimento original, aquele que está tatuado no que somos, de um jeito que seria fácil de entender, passamos a nos questionar qual é a maneira mais correta de sentir, passamos em como vamos nos machucar menos, fazemos planos e construimos castelos em solo arenoso e de tanto pensar no jeito certo de sentir, acabamos nos esquecendo que a maneira como nos sentimos fala por si só.