sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sessão pipoca

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A minha vida daria um filme de romance. Daqueles bem piegas.
Cheia de reviravoltas, onde o mocinho conquistador vira vilão em questão de minutos e um príncipe completo aparece bem onde parecia ser o início dos créditos finais, dando um final inesperado a trama.
Um daqueles de mistério, que quando se espera um acontecimento, outro totalmente diferente acontece, surpreendendo o espectador - e a protagonista!
Na minha vida, também tem filme de terror, com longos períodos de escuro e de medo profundo. Com corredores de hospital e sustos de gelar o sangue. Tem drama mexicano, com baldes de lágrimas acumulados que depois poderiam servir de chuva para o cenário e cenas em que eu me jogo na cama perguntando por que o mundo é cruel.
E depois vem a parte de auto ajuda, onde consigo perceber que depois de um dia ruim vem um um pouco melhor, e dias de céu azul não resolvem problemas, mas dão um bem estar danado, vem a aceitação e a parte em que a menina sem graça vira a cinderela, ou quando a maria mijona dá a volta por cima e se prova mais forte do que qualquer um imagina.
drama, desenho animado, comédia ou suspense... seja qual for o gênero ou o elenco, tenho certeza de que a minha vida carregará pelo menos um curta metragem.

Texto para o TudoDeBlog da Capricho: A minha vida daria um filme.

Crescendo e Aprendendo

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Crescer é natural. Um dia a menina descobre que é mulher e que várias coisas vão mudar em seu corpo, mesmo que ela não tenha vontade.
Assim é crescer, de repente, no sofá da sala da minha irmã eu fiquei sabendo que Papai Noel não existia, descobri que fui enganada e senti minha inocência de criança sendo despedaçada. Nesse exato momento, com uma certa dor, senti-me invadindo o mundo dos adultos e pouco a pouco, me adaptando sem querer.
Hoje em dia, só percebo que faço parte desse mundo adulto quando vejo o brilho nos olhos de uma criança ao ver as luzes e cores de um brinquedo novo - porque se não for assim, nem lembro que sou oficialmente adulta: meu lado criança é sempre tão presente que na maioria do tempo, me sinto uma menininha de maria chiquinha e saia rodada.

Texto para o Tudo de Blog: Quando percebi que não era mais criança? Doeu? Foi bom? (…)