quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Falar de amor não é amar...

Assim como falar de choro não é chorar, como falar de comida não é comer, pensar em fazer não é fazer.
Falar de amor não é amar, e pronto!
Eu poderia vir aqui e falar por horas de como você se sente quando ama alguém, das borboletas no estômago, a sensação de ter algo gelado escorrendo dentro de si, as mãos suadas e trêmulas, as pernas inexplicavelmente virarem marshmallow, a cara de bobo... Eu poderia descrever cada um desses sentimentos e acontecimentos claramente, como se eu os estivesse sentindo nesse exato momento.
Posso dizer que o amor é fogo, é luz, acende, queima, consome e deixa perdido. O sorriso se abre, a idolatria cega surge e o orgulho some. A magia do amor se assemelha a borboletas beijando suavemente as mais delicadas flores do campo (e eu nunca imaginei que eu pudesse ser tão cafona...). O poder do amor desloca rios, destrói barreiras e tudo é mais lindo.
Qualquer um pode pegar um banquinho, sentar e declamar para o mundo o que é o amor, mas muitas vezes, ninguém põe isso em prática. Palavras bonitas não são nada sem o calor das mãos, e gostar apenas do amor não faz de ninguém um amante notável.
Qualquer um define o amor com precisão, e cada um com suas próprias palavras, e acabam se enganando, pois definições boas não mudam fatos, e nunca serão complexas como qualquer sentimento.
Falar de amor não é falar com amor.

Não há nada como um olhar transparente, a cumplicidade, a amizade e a confiança que surgem de algo simples, tão reconhecidos no amor que é sentido de fato.

Um comentário:

Erik Paulussi disse...

Já disse o quanto gosto desse tipo de texto seu né?!?!
Esses desabafos seus...parece que eu to conversando com você mesmo!!
Também acho que falar de amor não significa que você está amando...acho muito normal falar sobre um assunto que é tão cotidiano quanto esse...
É isso ai...beijos,te adoro